VENENO

Mulher como aquela no canto não me comprometo, apenas cumprimento ao longe porque não estou presente de nenhum encanto, nem no deserto do sahara bebia daquela água marada, não apresenta oásis no olhar triste cheio de egocentrismo, a minha memória não tem perna curta e ela carrega vedetismo, hoje em dia já ninguém a quer, virou rotulada de malmequer azedo, não teve respeito por si e avançou sem medo, agora é vista como suspeito e nem pensou, a mudança de rostos era a única motivação no jogo da tentação em que vivia da submissão de parceiros nocturnos, a aparência impõs ao sabor da ilusão um farrapo de corpo, a paciência cedeu á pressão do imediato monetário, a diminuta auto estima varreu as migalhas da culpa, viajou da glória ao fracasso num curto espaço de um pontapé de um pai de filho moreno, carrega fantasmas do ciclo solar até ao luar, a história nem guardou prá ela um pequeno rodapé, apresenta a mente suja de poluição, não me interessa a beleza dela porque os meus olhos não amam apenas tentam decifrar o que o coração esconde, viveu os dias na horizontal mas não a levo a mal mas prefiro morrer em pose vertical!!