CAMUFLADO

Quando os nossos olhos falarem aquilo que as nossas bocas vêem, quando os nossos ouvidos cheirarem aquilo que os nossos narizes ouvem, quando as nossas mãos saborearem aquilo que as nossas línguas tocam, então seremos os desenhadores das formas do equilíbrio ideal, lá encontraremos a sintonia da fusão fulcral dos puros sentidos, esta é a situação entre a nação da minha motivação e da minha reputação, não sei porquê mas adoro ver-te sorrir, sinto-me activo, fresco e vivo, espero por ti porque és tudo o que eu quero, sabes que eu sou sincero, a minha fisionomia é magra mas a minha filosofia é extra larga, porque passo mais tempo em modo rato de biblioteca do que em cato de discoteca, penso mais do que canto ou danço, escrevo o que quero e não o que querem que escreva, vivemos camuflados no pacto dos nossos actos, gosto de observar pessoas enquanto elas observam outras pessoas, é como um voyeurismo emprestado, seguir os seus comportamentos e estranhos hábitos, ou simplesmente rituais banaisos meus pensamentos são como metralhadoras mentais, carregados de munições pacificadoras verbais, que só usam e abusam de instrumentais sociais, conjugados com manuais normais de formas irreais, mas que provocam puramente todos os devidos mortais, no jogo é preciso ter cuidado com os estarolas que fingem ser apanha bolas, o roubo é feio mas não é por isso que tem termo neste meio, vou continuar a amar a imaginação momentânea da estimulação da criação espontânea, bombardeamentos de pensamentos de momentos mentais, de sentimentos intelectuais, exponenciais e naturais!!