Entro de assalto na meta do palco da irmandade da sociedade secreta, a selva vai ficar toda alerta com a lírica que aqui se produz e te seduz, falo no singular mas o teor da mensagem atinge o plural, com a minha boca borro o tom do teu batom, para poder lamber as tuas feridas e rimar até sem som, eu é que traço o meu próprio destino, sabes que é puro, doce e genuíno, adoras o meu mel mas sou alérgico a máscaras, sou real e de boa genética, não recorro a truques de ilusão estética, procuro a solução no pote na porção mágica, prá quê esse teu falso porte cheio de más pistas, não vale a pena ciúmes desnecessários e carências mistas, se a inveja é o motivo do teu amou, tens que rever os teus padrões porque eu contigo não pactuou, uso o corte e costura no vocabulário empregue que é pesado, sai elevado pela caneta com leveza e chega ao papel sem ser molestado, vais ficar a conhecer a devastação da minha rima, pelo hematoma espiritual da tua prima, se não queres jogar então não lances as fichas, depois não te queixes se não aguentares a dose da carga imposta, vais pedir prá sair do comboio da conexão quando ouvires a resposta, sabes que se quebrares a minha confiança, ocorre a colisão na ocasião da nossa explosão de acordo com a tua tentativa falhada de emancipação, se não aguentas comigo finge a doença e pede intervalo, não saias á rua porque ficas carente na tua falsa crença, que julgavas ser imensa, não uso luvas aos microfones mas causo dores no teu ouvido sisudo quando me ouves nos fones, não sou virgem mas vou-te causar uma vertigem, quando bebes sei que em pensamento me escreves, deixa lá o teu grupo de marionetes, não maltrates o fígado e esquece, eu prometo que não conto a ninguém que ainda mijas na cama onde te metes, causo espasmos no teu orgulho porque mergulho na verdade, és rafeiro da idade daí o meu tiro certeiro, furei-te a emoção só para saberes quem domina esse teu coração cheio de malícia e traição, nunca julgues um predador camuflado porque podes sentir a ira da dor e não acabarás amado!!
