As relações são como os filhos, frutos constituintes de uma mesma árvore, uns verdes, outros maduros e ainda alguns podres, tudo faz parte, mas no balanço final da imparcialidade, gostamos sempre um pouco de todas eles, crescemos e aprendemos com os seus erros, mas existem sempre as nossas preferências. A minha resume-se a estas palavras. Ela gosta dele, ele gosta dela, elas gostam dele, ele gosta que elas gostem dele, ele quer gostar só dela, mas elas não deixam de o encantar, ele não consegue abdicar do gosto delas, em prol só do dela, ela foge, ele deixa de gostar de a procurar, eles gostam-se em separado. Os homens ao domingo e à segunda-feira gostam de estar com as companheiras, os outros dias só lhes apetece fornicar a nação inteira, enquanto existem momentos de ficar, cuidar e amar, outros é sair, caçar e copular, os homens são descaradamente infiéis. Cada dia tem oitenta e seil mil e quatrocentos segundos, ao fim de cada dia, é um dia a menos no tempo dos nossos dias. Porque é que certas pessoas, falam de certas coisas de certas pessoas, se essas pessoas nunca viveram essas certas coisas dessas certas pessoas, o mais certo seria viver primeiro para depois criticar, certo?
