DEMÓNIO

Não quero matar o sol da primavera porque eu amo o verão junto do meu irmão, escrevo para ti de novo, se te dissesse que não te desejo estaria a mentir principalmente a mim, quero continuar fiel a mim mesmo, que se lixe o orgulho, se não me quiseres então que morra o sentimento, então aí vou largar o passado, e construir com alguém um puro significado, o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem com o nascer do sol para durar, não te quero tocar até que não me largues, não te quero olhar até que me focalizes, não te quero sentir até que me eternizes, o que estraga o amor é a falta de rega, a magia vive na utopia, ontem alguns, hoje dezenas, amanhã momentos a perder de conta, esta vida não é de faz de conta, não abras os olhos e depois queixa-te que te desmontam a estrutura emocional, não quero ser feito de peças, na vida só existe o caminho do amor, não é justo entrares de novo na minha vida, trazeres contigo esperança e sonhos, recordares e depois abandonares, tentares apunhalar-me pelas costas, não posso crer que andaste a fingir, não vou deixar que me tentes matar, se gostas de ser infeliz nada nesse mar sozinha, eu não vivo aprisionado a medos, traumas e demónios, ninguém chega à ribalta sem amor à camisola, sentido de humor é sinal de inteligência, desabafa comigo para eu poder ser o teu melhor amigo e afastar-te do inimigo ou então vou só ali comprar tabaco já venho, era um vez um demónio que chegou e desapareceu!!