Passados anos a baralhar cartas, felizmente o meu jogo continua fiel, continuo a ser o miúdo que um dia quis mudar o mundo através do impacto das suas palavras, aquele que sabe que estamos todos esmagados no fundo, a olhar para o céu em busca do horizonte dos iluminados que se avizinha imundo, a consciência segue equilibrada, porque nunca a rejeitei nem foi aniquilada, a limpeza mental é o preço a pagar por ser fiel a mim mesmo, para poder crescer à que saber perder, vencedores e vencidos na luta pelo valor das notas, a todos os meus tropas deixo um obrigado, por de forma positiva me terem influenciado, eu não quero descanso porque isso faria de mim um fraco manso ao invés de um pato bravo, e isso é o que o viciado sistema quer, é hora de intensificar o grito da revolta, uma nova ordem na frente de acção da marcha, é bom que os imutáveis esperem sentados porque eu não me canso, apenas faço intervalo, e é aí que eles saíem da toca e mostram a autoridade, antes de ficar cota e ter que sair pela porta para bater a bota, irei plantar na horta as boas vibrações com os quais o meu coração se importa, à mais vida para além da nota, são só papéis com caras mortas, enquanto for vivo irei amar todas as cores do arco-íris dos verdadeiros, é através da multiculturalidade que me identifico, é ela que transmite brilho à minha íris, não me vendo por cheques, não me metes medo, a minha cabeça pode levar pancada que não será minada nem mudada, orgulhoso em ser o mesmo sorridente de sempre!!
