FÊNIX

Naquele nosso jantar saltou-me logo á vista esse teu formato de rebelde olhar, houve um incrível encruzilhamento de tentações para mais tempo podermos ficar, não sei se te posso amar na pista desse teu louco mar, sufocas-me os sentidos existentes, não tenho controlo do nosso próximo acto se não for feito em pacto com o silêncio, deposito a minha confiança em ti para puxar pelo impensável de nós, por vezes falamos e pecamos por excesso, beijar é uma arte que faz parte, a razão que anseia pelo desenrolar sem receio e que nos prende a vontade num prazer imenso, a jornada não acaba aqui neste compasso de duro risco, eles estão por todo o lado para nos protegerem do mal, não podem ser vistos pelo bem porque nós jamais compreenderíamos a sua essência e missão de vida, as aparências jogam com a enganação, tamanha confusão do real contra a façanha da fantasia, sou a fênix que nos queima e nos mata para nos ressuscitar, a morte pode simplesmente ser o início de uma vida eterna!!