SERENIDADE

Se tu não voltares então nunca me percebeste, jamais me pertenceste, a mentira escorre por entre os dedos da verdade, as desculpas são predisposições para errares, elas dizem que estou perdendo o meu tempo por acreditar em ti, deixando uma hipótese remota em aberto, mas se ao menos elas entendessem o que eu sinto a queimar por dentro, sei que não te lembras das brigas mas sim das pequenas coisas que sentes falta, tens de esquecer para poder ver de novo o amanhecer, exercer a libertação para não ceder á depressão, florescer o teu ser e agradecer pela dádiva diária, converter e voltar a escrever a felicidade e não abater a vivacidade, a nossa intimidade tem como finalidade a eternidade, uma crescente serenidade apoiada pela maturidade, não temos rivalidade na docilidade, percorremos a cidade com a mente longe da idade, podemos ser apenas crianças livres a sorrirem!!